agenda

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Teatro Municipal Joaquim Benite, Almada

SEGUNDA 2

de PAULO RIBEIRO

foto © Tomás Pereira

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Teatro Garcia de Resende, Évora

SEGUNDA 2

de PAULO RIBEIRO

foto © Tomás Pereira

+ info e bilhetes em breve

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Convento São Francisco, Coimbra

SEGUNDA 2

de PAULO RIBEIRO

foto © Tomás Pereira

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em criação

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RUMOR DE DEUSES 

direção e coreografia PAULO RIBEIRO

(Reposição/Estreia 26 NOV'22 > Teatro Viriato)

 

“Toda a vida é uma metafísica às escuras, com o rumor de deuses e o desconhecimento da rota como única via.” Fernando Pessoa, in “O Livro do Desassossego” Tentarei criar nesta obra uma espécie de cerimónia ou celebração metafísica onde o corpo será veículo de comunicação por excelência. A exploração de uma fisicalidade subtil que, por acumulação, se deverá tornar exuberante na sensação interna e na imagem externa que o corpo possa evocar. Assumirei neste projecto a estranha liberdade da alma que ultrapassa palavras e representações e que se desenvolve pouco a pouco em nós quando não lhe recusamos a existência; ela permite-nos escapar a certas tiranias e Ser, independentemente das circunstâncias, nós próprios. Só que nós próprios magoados, deformados pelo hábito e pela necessidade. Assim, através da fisicalidade, criarei matéria orgânica moldada pela vida, mas que ressoa pelo Universo. Paulo Ribeiro

 

Paulo Ribeiro

(o autor escreve segundo o antigo acordo ortográfico)

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CECI N'EST PAS UN FILM

de PAULO RIBEIRO

(Reposição/Estreia 11 OUT'22 > Teatro Viriato)

 

(...)

Não ilustramos um filme. Dialogamos com imagens, imagens com passado mas com futuro incerto.

Imagens que se vão habitando de gente, de vivências, de histórias suspensas...

Imagens que caminham para o dueto da maçã e do ovo que, por sua vez, sugere a elevação do amor.

Amor... Imagem entre o tempo que se arrasta rodopiando sobre si próprio e o dueto que, de tanto querer voar, se amarra ao chão.

Amor que se torna possessivo, exigente, dependente, desesperado, exaltado, sufocante; mas também patético, cómico, trágico-cómico, lúdico, frívolo, virtuoso, sinuoso, cabotino e esvaziado.

Amor que derrapa nos fantasmas da negritude da alma e da hiperatividade como forma de exorcizar a ilusão ou a desilusão!...

Sem narrativas fechadas, sem dramaturgia esmagadora, sem a obrigação de tudo perceber, enveredamos por um mundo de sentidos que são os da vida na sua configuração mais simples de se afirmar. Em simultâneo e, indelevelmente, convocamos Magritte a acompanhar-nos.

 

Paulo Ribeiro

(o autor escreve segundo o antigo acordo ortográfico)